quarta-feira, 6 de abril de 2011

Se soubesses (...)

Se soubesses o quanto eu procuro, nas montanhas de palavras,
uma pequena luz num fundo escuro.
Perdido no preto, onde a luz do céu não me alcança
mas relembro as esperanças que tinha quando era criança.
Se soubesses, que és uma fonte de energia
que ainda fornece forças para mais um dia então tu sorririas
e abraçarias com gosto. O perfume do teu pescoço
quase toca o meu rosto. Ás vezes tremo quando passas,
tento e escondo porque razões não encontro para ir ao teu encontro
mas eu solto as palavras que ainda são para ti, as que devia
ter esquecido quando sorri pela ultima vez.
Contigo consigo, mas não sou o favorito.
Não procuras ou só procuras quando tens o coração ferido!
Eu reciclo as defesas mas atacas num breve olhar,
quando é que me vais chamar novamente? Quando sentires
aquela desorientação, assim que me vires tenta dar-me a mão
e experimenta perguntar-me o que se passa comigo.
O que se passa é que eu não aconteço quando não estou contigo.

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