Vejo tanta gente em meu redor. Vejo luz e vejo caras desconhecidas a olharem para mim
e a sorrirem. Não interessam. Estás ao meu lado e eu não quero ver mais nada. Vejo-te dançar e
vejo o teu sorriso nos flashes de luz que surgem na escuridão.
Vozes cantam e guitarras dão música lá à frente. Torna-se então o pior momento da noite. As lágrimas
começam a cair sem eu dar por isso, mas mantenho um sorriso falso e forçado. Cometo o erro de me
entregar à música e àquele momento. Digo 'Basta!', mas nem me oiço. Talvez não queira. Beijo-te a face e sem
dizer nada, lançando-te apenas um sorriso, viro-te as costas para me perder na multidão. Olho para trás mas já
não te vejo. Hás vezes, gostava que viesses atrás de mim, abraçar-me e dizer que me amas. Mas sabes que é um erro.
Aprendeste comigo, pois é o erro que cometo tantas e tantas vezes.
sábado, 1 de maio de 2010
Só mais uma viagem
Lá fora, as imagens passam rápido. O barulho dos carris mantém-me acordado e a tua presença, agitado.
Ao meu lado estás tu, com aquele cheiro que me faz chorar de saudades. Também estão os lábios que
já chamaram por mim. (este silêncio dói)
O tempo está contado mas parece não acabar. Sei que me vou despedir de ti mas não da forma que queria.
Sei que será apenas mais um 'Adeus.', e o teu olhar não o negará. Irás virar-me as costas e andarás sem
hesitação, deixando-me sozinho à espera de um outro comboio.
Na estação, vejo e oiço pessoas que se despedem, mas que não sentem a dor que
eu sinto. Tento enxergar-te de novo, mas o tempo contado acabou. Sou confrontado então com o facto
de já não fazer parte da tua vida. E sinto-me cansado, quando vejo que ainda fazes parte da minha.
Ao meu lado estás tu, com aquele cheiro que me faz chorar de saudades. Também estão os lábios que
já chamaram por mim. (este silêncio dói)
O tempo está contado mas parece não acabar. Sei que me vou despedir de ti mas não da forma que queria.
Sei que será apenas mais um 'Adeus.', e o teu olhar não o negará. Irás virar-me as costas e andarás sem
hesitação, deixando-me sozinho à espera de um outro comboio.
Na estação, vejo e oiço pessoas que se despedem, mas que não sentem a dor que
eu sinto. Tento enxergar-te de novo, mas o tempo contado acabou. Sou confrontado então com o facto
de já não fazer parte da tua vida. E sinto-me cansado, quando vejo que ainda fazes parte da minha.
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