quarta-feira, 6 de abril de 2011

O culpado já não sou eu!

Este capítulo já enjoa. Já é uma repetição tão perfeita que até já
sei quando vai voltar para me deixar em baixo novamente. E o mais estúpido
disto, é que não impeço isso de acontecer. É como se tivesse
uma placa à minha frente a dizer: 'Cuidado! Buraco' e uma seta a apontar
para baixo mas, mesmo assim, avançasse para ver se continua a saber ao mesmo.
E adivinha... É igual. É sempre igual. O peito ainda arde, como se uma bola de
fogo, do tamanho de um punho, estivesse no meio do peito a arder e a espalhar
a sua dormência pelo resto do corpo; a água salgada ainda abre caminho dos olhos até
aos cantos dos lábios; a cabeça ainda dói, depois de estar sensivelmente uma
hora enfiada nas almofadas molhadas. Quando parece tudo tão diferente, volta
tudo a ser tão igual. Houve vezes em que o culpado fui eu. Mas desta vez, a culpada
és só tu!

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