segunda-feira, 14 de março de 2011

(Talvez) Até uma outra vez.

És um segundo. Cada nota é um grito que
lanço ao teu encontro. Gravo-te, mas perco-te
no momento em que sais. É como se te procura-se
por cada caminho já pisado que piso novamente
na esperança de te ouvir, tão leve e espontânea como
te ouvia quando o pisávamos juntos.
Este caderno está cheio, está escrito, está riscado! Está
abandonado por quem o escreveu comigo em dias em que uma expressão
alegre ainda reinava no meu rosto - e também no teu.
Talvez esta música se repita.
Talvez um dia te diga: Até uma outra vez.

1 comentário:

  1. "É como se te procura-se por cada caminho já pisado que piso novamente na esperança de te ouvir, tão leve e espontânea como te ouvia quando o pisávamos juntos."

    Não deviamos voltar a sítios onde fomos felizes com pessoas que nos deixaram, de uma forma ou de outra. Não deviamos pisar sozinhos o chão que outrora pisamos com alguém que nos preencheu a vida. Não deviamos. Mas também não evitamos.

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