Detesto olhar para esta página e ainda vê-la em branco. Como é possível ser
tão difícil escrever enquanto tenho tanto para dizer?
Mas, que posso eu dizer? O mesmo de sempre? O mesmo que acontece vezes
sem conta? Digo que o ardor no meu peito corta-me a respiração e que
os gritos que solto, mesmo sem fôlego, são o teu nome? Digo que este caminho está
tão despedaçado e perigoso por já não caminhares comigo? Que, com tantas coisas nas quais
poderia pensar, és apenas tu quem aparece vezes e vezes sem conta na minha cabeça?
Raios. Após tanto tempo, pergunto-me: Qual a razão pela qual escrevo? Se o que escrevo é dirigido
a ti e sei, com todas as certezas, que será mais uma das coisas que não leste?
Porque razão devo repetir tudo de novo se serão apenas palavras jogadas ao ar?
Qual o motivo de existir só para ti, se tu já não existe só para mim?
A música é mil, o texto está mil, e as duas coisas juntas arrepiam-me. *.*
ResponderEliminarGrande músicaaa!
ResponderEliminartão boooooooooom!
ResponderEliminarAndei o dia a controlar as lágrimas e chego aqui e deparo-me com uma música que, em dias bons ou maus, sempre me fez chorar.
ResponderEliminarNão podia ter calhado em melhor dia, então.
Gosto dos textos. Entendo muitos deles.
Há pessoas que não nos merecem. Nós acabamos por perceber isso. :)